domingo, 28 de abril de 2013

Controle de acesso de pedestres com apenas o portão principal


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Quando falamos em controle de acesso de pessoas, não podemos esquecer do Portão Principal do Edifício. É a primeira grande barreira que o marginal vai ter que vencer com o intuito de alcançar a guarita e conseqüentemente render o porteiro. Controle de acesso de pedestres com apenas o portão principal Há alguns anos, com a escalada de invasões praticadas contra condomínios, alguns prédios passaram a inserir nesse contexto, um segundo portão, instalado alguns metros atrás do portão principal, com o intuito de criar a chamada “zona de confinamento” ou “zona de investigação”.

Este site visa apresentar soluções definitivas ou minimizar problemas e falhas que um condomínio possa apresentar. Grande parte dos prédios possui apenas o chamado ”Portão de Entrada” e enquanto não optam pela colocação do segundo portão, apresentaremos soluções simples e inteligentes com o intuito de melhor o controle de acesso de pessoas nessas circunstancias.

CONTROLE DE ACESSO DE PESSOAS COM APENAS O “PORTÃO PRINCIPAL”
Conclusão Importante: O porteiro terá que fazer uma triagem minuciosa, antes de abrir o portão principal. Após a abertura automática do portão principal o visitante terá acesso à maioria das áreas restritas aos moradores. Vamos usar os procedimentos de segurança que mencionamos no capitulo “Controle de Acesso de Pessoas Não Cadastradas” onde usamos os personagens Armando (visitante estranho) e Alcides (morador do apartamento 35).
1) Inicialmente o porteiro deve fazer a identificação visual (pela vidraça da guarita ou pela câmera instalada junto ao portão de entrada) da pessoa que acabara de chegar e acionou a campainha (normalmente porteiro eletrônico). Ressalta-se que o visitante inesperado encontra-se ainda na rua aguardando uma posição da portaria, pois o portão esta fechado.
2) Após cumprimentar o visitante (Bom dia, Boa Tarde, Boa Noite) o porteiro irá indagar sobre o desejo de tal pessoa
3) O solicitante manifesta a vontade de visitar seu amigo Alcides do apartamento 35. O porteiro avisa educadamente que irá solicitar autorização do morador para a liberação da entrada. É de se frisar que deve o porteiro indagar ao visitante o numero do apartamento e o morador que deseja manter contato.
4) O porteiro entra em contato com o apartamento 35 pelo interfone e é atendido pelo morador Alcides que ao saber da chegada do amigo Orlando, autoriza a entrada do mesmo no prédio.
5) O porteiro abre o portão, através do acionamento a distancia e solicita ao visitante Orlando sua Cédula de Identidade ou documento com foto (ex: Carteira Nacional de Habilitação).
É necessário fazer uma explanação criteriosa do item 5. Após a abertura do Portão Principal, o que poderá acontecer?
- O visitante Orlando entrega ao porteiro sua Cédula de identidade e após os registros de praxe sobe em direção ao apartamento do amigo Alcides.
- O visitante Orlando, no momento em que entrega ao porteiro sua documentação, observa o interior da Guarita, percebe que os equipamentos de segurança são mínimos, que o porteiro aparentemente não porta arma de fogo, analisa o posicionamento da porta de entrada da Guarita e chega à conclusão da facilidade em se dominar a portaria. As informações obtidas por Orlando, em relação às falhas do esquema de segurança do prédio, são preciosas e podem ser passadas para uma quadrilha especializada em assaltos a prédios.
- O visitante Orlando na verdade é um assaltante, que tinha obtido informações sobre a rotina do morador Alcides, através de um funcionário domestico mal contratado e com a abertura do portão principal, ele avisa os demais comparsas que invadem o prédio rapidamente, rendendo o porteiro com extrema facilidade.


QUAIS AS CAUTELAS QUE PODERIAM SER TOMADAS?
- No capítulo especifico que tratamos sobre guarita, explanamos com riqueza de detalhes, como podemos criar uma portaria extremamente segura. De qualquer forma algumas considerações devem ser consideradas nesse item. O principio básico no controle de acesso de pessoas e mercadorias é que o visitante ou o entregar não deve ter contato visual e nem físico com o porteiro. Para tanto é necessário que a guarita possua pouca área envidraçada e sempre revestida com a película de controle solar e segurança conhecida popularmente por insulfilm.
- Após a abertura do portão principal, o porteiro passa a se comunicar com o visitante através da janela ou vitraux da guarita, o que é totalmente desaconselhável. O ideal seria que a portaria estivesse totalmente fechada (porta e janelas) e a comunicação fosse feita através de um interfone.
- A captura do documento a ser apresentado pelo visitante, não pode ser dado diretamente às mãos do porteiro, como já dissemos anteriormente. O condomínio deve fazer uma adaptação na guarita, instalando um passa volumes e um passa documento (método muito usado em motéis). O ideal é que o porteiro faça toda a triagem necessária ao controle de acesso e o visitante ou entregador, não veja as características físicas do porteiro e nem o interior da Guarita.


ILUMINAÇÃO NOTURNA/O ALERTA INESPERADO
Está comprovada a efetiva correlação entre a falta de iluminação pública e a criminalidade. E, 1974 na Inglaterra, durante a crise do petróleo, quando a iluminação pública foi reduzida em 50% em algumas áreas urbanas, as estatísticas apontaram aumento de 100% nos indicadores de furtos e de 50% nos índices de criminalidade.
Como a escuridão é aliada do criminoso, não é preciso dizer que iluminação e segurança estão intimamente relacionadas. "Quem procura fazer algo de errado, não quer ser visto. Por isso, a boa iluminação é uma grande inimiga do crime. Isso está provado mundialmente", explica Isaac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). Ele conta que, em São Paulo, por exemplo, nos pontos de venda de drogas nos vários bairros da cidade, as luminárias são sistematicamente destruídas, o que causa um grande prejuízo aos cofres públicos e ao bolso dos contribuintes.
Essa relação entre iluminação e segurança pode ser confirmada com base nas estatísticas policiais da capital paulista. O Centro de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) determinou os horários de maior incidência de cada tipo de crime. Na maioria dos casos, os problemas estão associados com a falta de iluminação. O gerente de qualidade do Grupo Mave, Lauremar Vilharquide explica que: "Os criminosos, em geral, se aproveitam da falta de luminosidade para a prática de delitos. Eles consideram vários fatores para decidir a ação. E ao analisarem as situações de acesso e fuga, as dificuldades de dominar o local e surpreender suas vítimas levam isso em conta", explica Vilharquide.
Está se tornando cada vez mais comum o uso de iluminação em frente aos edifícios (Portão Principal de Acesso a Pessoas e de Veículos), com auxílio de sensores de presença que acionam uma luminária potente que clareia a calçada quando alguém passa. Trata-se de um recurso que demonstra a preocupação do empreendimento, seja residencial, industrial ou comercial, em relação à observação das movimentações externas.Como exemplo, Vilharquide cita um condomínio residencial, num bairro nobre de São Paulo, que tinha um problema noturno, ocasionado por um ponto de travestis junto a um dos muros laterais. Nem a polícia conseguia resolver, pois eles sempre voltavam. "Com a colocação de holofotes voltados para a calçada, e conectados a sensores de movimento, a escassa luminosidade pública parou de ajudá-los e os travestis desapareceram para alívio dos moradores do edifício e do bairro", conta.
A utilização de minuteria ou sensor de presença ligado a holofotes antes de ser uma medida de segurança é uma medida de economia, acredita o especialista Gilmar Castro Reis. "Imaginem lâmpadas de 1.000 watts ou mais ligadas ininterruptamente. É um consumo considerável”. Além de inibir o crime a iluminação ajuda também a prevenir depredações e pichações. Sistemas de iluminação estrategicamente posicionados, e conectados a sensores de movimento, inibem essas tentativas. "Além de iluminarem o local, podem acionar alarmes em salas de segurança ou portarias para a pronta-resposta, permitindo ainda a gravação remota das imagens próximas ou a uma determinada distância", considera Vilharquide.

Objetivos da Iluminação Noturna:
- Potente dissuador psicológico, principalmente quando instalado nas áreas de acesso;
- A forte iluminação ofusca a visão do provável agressor;
- Com a instalação do Sensor de Presença, que aciona o aparato de iluminação, com a chegada de qualquer pessoa, próximo do Portão de Acesso de Pedestre, ou de veículo, junto ao Portão Principal da garagem, geramos o fator surpresa, que pode inibir a ação criminosa;

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