Um porteiro de um hotel invadiu o quarto de uma celebridade que estava hospedada e a estuprou.
Soby John, de 25 anos, ajudou a mulher,
que voltava da rua e estava alcoolizada, a voltar para seu apartamento
no hotel quatro estrelas de Londres. Depois que um amigo da vítima foi
embora, o porteiro usou seu cartão reserva para abrir a porta do quarto e
atacar a mulher.
Após invadir o cômodo, John tirou fotos
“íntimas” da celebridade - que tem por volta de 20 anos – com seu
celular. Depois disso, improvisou com uma luva de borracha um
preservativo para usar durante a relação com a hóspede.
Por fim, o porteiro deixou seus contatos
no celular da vítima, para parecer que os dois haviam se conhecido na
noite e trocado números de telefone.
Condenado agora a dez anos de prisão
pelo crime cometido em 25 de outubro de 2012, John foi descrito pelo
juiz do caso como “perverso”, já que escolheu a vítima “porque ela
estava tão bêbada que não poderia oferecer qualquer tipo de
resistência”.
A mulher, que teve sua identidade
preservada, vinha de uma noite com amigos em uma boate no West End. O
porteiro invadiu o quarto por volta das 3h, e ela só acordou por volta
das 8h.
A vítima, no entanto, diz que lembra de
ter acordado em algum momento durante a noite e visto que havia um homem
em cima dela, forçando-a a ter relações sexuais com ele. Após mandá-lo
sair, ela lembra de se sentir imobilizada e impossibilitada de se
defender.
A única lembrança que tem depois disso é
de ser acordada na manhã seguinte, quando notou que estava nua da
cintura para baixo. John, por sua vez, havia relatado à polícia que a
mulher havia “segurado sua mão e pedido para que ele ficasse e o
beijasse”, e que ele havia negado o desejo dela.
Ele alegou, ainda, que havia cometido o
crime porque “não compreendeu direito a cultura britânica”. Sua
alegação, no entanto, foi recusada. “Vejo que você é relativamente jovem
e que cresceu em uma cultura diferente”, falou o juiz.
— Mas a realidade é que você teve
relações sexuais com uma mulher que estava alcoolizada, e qualquer que
tenha sido a cultura em que você tenha sido criado, não acredito que ela
aceite que as pessoas façam sexo com as outras sem consentimento.
O juiz finalizou dizendo ainda que a
perversidade do réu levou a vítima a sofrer de ansiedade e a ter pânico
de se hospedar em hotéis novamente.
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