quarta-feira, 5 de junho de 2013

Novo teste do pezinho


Edição do dia 31/05/2013
31/05/2013 11h57 - Atualizado em 31/05/2013 11h57

Novo teste do pezinho identifica duas outras doenças em recém-nascidos

Teste ficou mais completo em quatro estados brasileiros. Governo prevê que até 2014 todos os estados já possam fazer esse novo teste do pezinho.

O teste do pezinho, capaz de descobrir doenças em recém nascidos, ficou mais completo.  A partir de agora, o exame inclui dois novos diagnósticos. Mas, o novo teste só é obrigatório em algumas capitais.
É uma picada no pezinho. Para o bebê, um susto. Para os médicos, a garantia de diagnósticos que podem prevenir doenças graves. Pelo último balanço do Ministério da Saúde, 2,8 milhões crianças fizeram o teste em todo o país em 2011.
Hoje, o exame identifica quatro doenças: hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística e fenilcetonúria, uma doença caracterizada pela falta de uma enzima. Com a portaria assinada no Ministério da Saúde, o teste do pezinho ficou mais completo em quatro estados brasileiros: Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. A partir do sangue coletado de recém-nascidos, serão realizados novos exames que permitem o diagnóstico de outras duas doenças raras: a deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
“Pelo teste do pezinho, você consegue descobrir antes que essas manifestações clínicas apareçam. O tratamento é simples, e essa criança vai se desenvolver normalmente para o resto da vida”, diz a gerente de triagem neonatal Mouseline Domingos.
A deficiência de biotinidase é a falta de enzimas importantes no organismo. Esse problema poderia ter levado a pequena Natália a surdez e a distúrbios mentais, mas a doença foi identificada no teste do pezinho. Medicada desde recém-nascida, ela cresce forte e feliz.
“Se não tivesse sido feito esse diagnóstico precoce, ela poderia ter tido inúmeras doenças, ou sintomas de doenças, da falta da vitamina que ela poderia ter no organismo. Para a gente foi muito importante”, diz a mãe de Natália, Andressa de Amorim.
A previsão do governo é de que até 2014 todos os estados já possam fazer o novo teste do pezinho.

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